Bala de doce de leite: sabor mineiro melhor que Nutella
Ah, Minas Gerais… terra de Milton Nascimento, do saudoso Lô Borges… de Adélia Prado e do já falecido Carlos Drummond de Andrade… de pessoas amistosas, de prosa fácil e de culinária sem igual! Falando nisso, a boca até encheu d’água aqui pensando em umas das nossas iguarias mais clássicas: a bala de doce de leite.
O doce de leite é mesmo uma tradição mineira, tem de todo jeito, pra tudo quanto é gosto. E a bala, então, é uma coisa de doido! Dava pra escrever uma Odisseia inteira sobre essa maravilhosidade, mas vamos tentar resumir em poucas (e saborosas) linhas tudo o que queremos falar sobre ela. Vem!
Mais que um doce: um gesto afetuoso
Já reparou que tudo que é receita mineira vai pra além do que é? Nunca é só uma comida, é sempre mais do que isso: um carinho, um cuidado, um abraço. No caso do doce de leite, nosso povo tratou de criar tudo que é tipo de variedade pra agradar a literalmente Deus e o mundo, e conseguiu.
O doce de leite mineiro também carrega a nossa história, a essência do nosso povo. Por isso que não tem como ser só um doce. Se a nossa cultura é acolhedora, nossos ingredientes também querem puxar todo mundo pra pertim, sabe? Pela simples beleza de estar junto compartilhando o dulçor da vida.
Então, vamo devagarim? As coisas boas da vida têm que ser apreciadas com calma. Enquanto os ingredientes estão no tacho, bora falar da receita original. Depois, um pouco mais adiante, a gente chega no ponto da bala de doce de leite e demora a falar dela como uma avó que fala com brilho nos zoinho do seu neto preferido.
Doce de leite mineiro
O doce de leite artesanal daqui de Minas nasce do encontro harmonioso entre leite e açúcar como se fosse amor à primeira vista. O fogo constante no tacho vai criando uma textura aveludada que enche a boca. Sobre o sabor, não precisa nem dizer muita coisa, né? Intenso, caramelado, tudibão!
Ele vai bem com tudo. De manhã, você pode misturar uma colherada no café pra se deliciar. Depois do almoço, é ótimo pra arrematar a refeição e baixar a comida no estômago. De tarde? Pão de queijo com doce de leite! E de noite, se quiser se recompensar pelo dia corrido, ele te envolve num abraço açucarado e te manda pros braços de Morfeu.
Por aqui, o doce de leite, assim como toda sobremesa mineira, é símbolo da nossa tradição artesanal. Ele tem a pegada da comida de roça, das quitandas simples e recheadas, da receita de família que passa de geração em geração. Girando no tacho, ele entrega sabor e cultura para o mundo e traz muito orgulho pra nós.
A famosa bala puxa-puxa
Pronto, Zé. Essa introdução deu o tempo certo para que o leite e o açúcar, em fogo constante, chegassem ao ponto de bala. Não é fácil de acertar, mas é impossível não reconhecer: doce firme por fora e cremoso por dentro, com aquele brilho que só a iguaria mineira tem.
A bala de doce de leite é simplesmente paradisíaca, compadre. Qualquer outra descrição não faz jus ao sabor e à textura dessa maravilhosidade. Ela parece um tijolinho, até mesmo pela cor. A crosta de fora tem uma crocância na medida justamente por ser bem açucarada, então, você morde, mas ela logo derrete na boca.
Aí vem a mina de ouro: um oásis de doce de leite ali dentro, convidando você a dar uma colherada. Aliás, quero ver dar uma só. A partir do momento que você começa, é muito difícil parar. A cor, o aroma e o sabor são absolutamente viciantes. Você se esquece de todos os problemas, afinal, nada mais tem importância além daquele momento inenarrável de sentir a tradição mineira te lembrando do lado bom da vida.
De fato, a bala puxa-puxa é mais uma das cartas que temos na manga na nossa culinária. Veja: cada pedacinho carrega o mesmo espírito das sobremesas de Minas Gerais: simples, generosas e feitas para compartilhar. Ela puxa-puxa a gente pra perto-perto, unindo o sabor da nossa terra ao bem-querer.
Já tá com água na boca?
Rapaz, vou te contar. Tive que dar uma pausinha enquanto escrevia este texto pra ir dar um bocadim na minha bala de doce de leite aqui. Não tem como falar sobre algo tão delicioso sem dar nem uma colherada, né não? Se você também tá querendo matar a vontade dessa iguaria, não se preocupe: a gente não iria descrever todo o arco-íris pra você se não houvesse um pote de ouro no final.
Aqui na Fazenda Jotacê, nós vendemos (e reverenciamos) os doces mineiros da Dona Lázara. A bichinha faz um melhor que o outro. Tudo artesanal, raiz, com sabor puro e singeleza de quem anda descalço pela roça. Parece aqueles quitutes que a sua vó fazia, sabe? Que lembram a infância, lembram Minas, lembram tempos saudosos.
No site, você encontra a bala puxa-puxa tradicional e a de sabor cappuccino. A casquinha crocante, a cremosidade absurda e o sabor estupendo vão te deixar de queixo caído. E saiba que não acaba por aí: também temos diversos outros doces mineiros no catálogo, como doce de leite com nozes, cocada e goiabada cascão!
Fazenda Jotacê: honrando Minas com cafés e doces sem igual
Ah, a bala de doce de leite… quem conhece não esquece! Aqui na Fazenda Jotacê, esse doce caseiro representa mais do que sabor, é uma extensão da hospitalidade, do cuidado e da memória de quem cresceu vendo o tacho borbulhar no fogão a lenha. E isso faz nosso coração mineiro bater ainda mais forte.
Se você quer se deliciar com esse doce e tá buscando um cafezão à altura, chega mais. Temos grãos doces que fazem a combinação perfeita com o puxa-puxa. Aproveite pra comprar o Kawá Caramelo ou o Moca e mergulhe na tradição mineira com gosto!
