Abram alas para o maioral: o café brasileiro!
Só tem uma coisa capaz de ser mais representativa do nosso país do que futebol, samba e vira-lata caramelo: o café brasileiro! Sim, compadre. Ele é reconhecido mundialmente e aclamado universalmente. Se ele fosse responsável pela seleção, já tinha nos trazido o hexa. Se ele fosse escola de samba, botaria a Sapucaí abaixo ano após ano. Simplesmente imbatível!

É verdade que tem muito café bom espalhado por esse mundão, mas aqui é Brasil, rapaziada! A gente produz não apenas o melhor café do mundo, mas também o mais diverso: fruto de diferentes climas, altitudes e histórias. Bora falar mais sobre o nosso patrimônio e enaltecer a cultura cafeeira brasileira?
Brasil: foco, força e (ca)fé
Você sabia que o Brasil é o maior produtor de café do mundo? O produto chegou às nossas terras pela primeira vez em meados do século XVIII e já soltou um brado retumbante, anunciando que faria um sucesso estrondoso. Começou a ser cultivado no Nordeste, mas depois se espalhou por São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e, é claro, Minas Gerais. A produção deu tão certo que, até hoje, nosso país lidera esse ranking!
E por que o café brasileiro deu tão certo? Bom, além de o nosso céu ter mais estrelas, nossas várzeas terem mais vida e nossos bosques terem mais flores, como bem apontou Gonçalves Dias, nossos solos têm mais minerais e nossos climas são mais propícios para o cultivo.

Isso somado ao trabalho coletivo que sustenta a cafeicultura nacional gerou um ecossistema que moldou o que chamamos de terroir brasileiro. Ele reúne aspectos geográficos e ambientais, além de técnicas típicas de cultivo daqui, para gerar um mosaico de sabores e tradições. É isso que torna nosso café tão diversificado com uma qualidade admirada no mundo todo.
Inclusive, cada região, de Minas ao Espírito Santo, da Bahia ao Cerrado, fala um dialeto próprio na língua do sabor. Da Mogiana, passando pelas montanhas capixabas até a Chapada Diamantina, você encontra uma variedade absurda de sensoriais, dos mais doces aos mais exóticos. Tudo isso porque cada local entrega uma riqueza natural que deixa cada café muito singular em sua pluralidade de sabores.
O mercado de café
Como o Brasil é o maior produtor do planeta, a safra de café é muito organizada aqui nas nossas terras. Afinal, é preciso equilibrar a produção tanto para o consumo interno, que se mantém firme e forte, também graças aos grãos especiais, quanto para o mercado externo, que tá sempre bombando.
Ainda assim, mesmo com um controle muito rigoroso por parte de fazendas e produtores, há fatores incontroláveis que podem prejudicar muito a produção. As oscilações climáticas, por exemplo, interferem no período da colheita e podem diminuir drasticamente a quantidade final de sacas.

Para manter tudo funcionando e evitar perdas muito significativas, existem as cooperativas de café. Já ouviu falar delas? Elas são uniões de produtores cafeeiros que compartilham técnicas, conhecimento e recursos não apenas para se manterem estáveis no mercado, mas também para melhorar a qualidade na produção dos grãos.
Lembrando que a qualidade não é só em termos de sabores complexos, viu, Zé? É também nos aspectos da remuneração justa e do desenvolvimento local desses trabalhadores. Um bom produto é aquele que beneficia toda a comunidade, desde quem cuida da planta até quem prepara a bebida toda manhã, e o café brasileiro é a essência disso.
Mercado interno x mercado externo
Falando agora de uma parte bem comercial, é interessante entender como que essa commodity se comporta por aqui. Os grãos de café verde têm um papel fundamental na exportação. Saca só: em 2024, chegamos à marca de quase 50 milhões de sacas enviadas para 116 países. Nosso cafezão continua sendo uma potência internacional amplamente apreciada.
Aliás, quer um fun fact? A gente praticamente não importa café — e, quando importa, ele já vem torrado. Isso ocorre não só porque a exportação é nosso forte, mas também porque existe um controle bem rígido com plantas e sementes que possam vir de fora e interferir na nossa flora. Imagina só dar uma zica nos nossos cafezais? Aqui, não! Então, a gente continua mandando café pro mundo.

Mas é toda a gringarada que fica com o nosso café? Qual é? Calma, compadre! A exportação é importantíssima para a economia brasileira, mas também produzimos muitos grãos excepcionais que ficam aqui em território nacional pro nosso consumo interno. Afinal, se a nossa produção é a melhor do mundo, quem tem direito a ela em primeiro lugar somos nós!
O café torrado e moído fica por aqui pro nosso desfrute. Inclusive, o mercado crescente de cafés especiais tem reforçado a importância de termos grãos bons pro consumo da nossa gente. Nesse caso, cada etapa revela o cuidado artesanal e a alma do produtor pra que o cafezão continue sendo nosso orgulho.
Muito mais do que commodity: cultura & tradição!
Enchemos o peito pra dizer: o café brasileiro não é genérico. Ele é plural, vivo e cheio de histórias. É claro que ele faz a nossa economia girar (e agradecemos por isso), mas o que nos motiva a levantar da cama dia após dia e trabalhar com isso é o que o cafezão carrega. Não estamos falando de custo, e sim de valor.

O nosso café tem corpo, mas, principalmente, tem alma. Carrega o cheiro do campo, o som da torra, a hospitalidade do nosso povo, o sabor da nossa cultura compartilhada. Ele é símbolo do nosso país não porque enviamos ele pra todo canto a rodo, mas porque tem nosso jeitinho brasileiro em seu melhor sentido: da garra, da qualidade, da honestidade e do afeto.
Fazenda Jotacê: a essência do café brasileiro na sua xícara
Sim, compadre. Estamos com o nosso café brasileiro nas trincheiras e, se precisar, vamos defendê-lo com unhas, dentes e papilas gustativas. Mas olha, te digo que talvez nem precise, porque ele é consumido, valorizado e benquisto em todo canto do planeta!
Lembra que falamos lá em cima que o vira-lata caramelo é um dos símbolos do Brasil? Com o perdão do quase trocadilho, também afirmamos que o nosso café Kawá Caramelo é muito representativo da essência brasileira. Ele é naturalmente doce, facin de tomar, difícil de esquecer. Vem provar esse e outros grãos da Fazenda Jotacê e brindar o Brasil-sil-sil!
